Seguindo a promessa e os compromissos de escrita da semana do post de ontem, começo hoje a relatar minhas experiência com o NaNoWriMo e meus dilemas com a tal da inspiração.
Eu não acredito em inspiração para mim ela não é uma musa que surge do nada. Acredito que ela é uma musa a ser conquistada com muito esforço.
Em outras palavras, a inspiração vem é do trabalho.
A ideia não é minha. Ela foi dita ja faz tempo e vem sendo repetida pelo seu criador Charles Watson e seus seguidores.
Já que disse que não creio em inspiração, não vou dizer que ela me faltou hoje e por isso o andamento do NaNoWriMo não evoluiu. Espera chegar ao final do dia com no mínimo 3.000 palavras, mas a realidade foi be diferente.
Escrevi apenas 1.154 palavras.
Faltou inspiração?
Eu adoraria dizer que faltou inspiração para escrever, mas isso é uma grande mentira. Pelo menos para mim. O que falou foi foco e trabalho. Principalmente o segundo.
Lembro que em outras edições do NaNoWriMo, quando começava a escrever e era transportado para um outro mundo, no qual eu não existia, apenas os personagens e o seus problemas. Este ano não tenho conseguido esse envolvimento com a trama ou com as personagens.
Talvez seja isso o que muitos escritores chamam de bloqueio criativo. Mesmo passando por esse dilema ainda estou reticente em crer que exista algo como isso.
Acho que o mesmo pensamento da inspiração também vale para o bloqueio criativo. Trabalhar é a resposta. Parece que para resolver um problema precisa comecar com outro. E acredito que seja isso mesmo e é o que espero testar e provar nos próximos dias.
Que com um trabalho focado, surgem ideias melhores e o que chamamos de inspiração surge diante de nós, mas não como uma aparição do nada, mas sim como uma conquista merecida.