2017 vai deixar saudade… não, não vai não. Não para mim. Não gostei. A começar que era ano ímpar. Tenho algo com número que não dá pra dividir… não sei explicar. Ano ímpar não dá pra confiar.
E 2017, não dava para confiar mesmo.
Foi um ano do tipo deputado federal: só sugou o que nos restava de energia. E quando, parecia que ia fazer alguma mudança, ter alguma melhoria mudava o voto na última hora.
Nos primeiros meses do ano até cheguei a acreditar que seria diferente, mas daí começavam os aumentos da gasolina, depois a reforma trabalhista. Aliás, eu ainda não me explicaram como isso vai aumentar os empregos. Não seria melhor reduzir os impostos ou diminuir a burocracia de criação de empresas. Ou, quem sabe incentivar a criação de novas empresas.
Eu já queria que ano acabasse lá por junho. Passa a régua e começa de novo, mas tinha mais. Entra em recesso ano ímpar.
Para o mundo que eu quero descer
Mas 2017 seguiu em frente, mais aumentos de gasolina. Eu não tenho carro, mas preciso cozinhar. C@#$&%ˆ
Teve coisa boa também. Muitos filmes, muita música, muita arte. Teve cada exposição… Ah sim. Teve exposição fechando porque teve gente que não gostou. “A bola é minha e eu cansei”.
Teve muita cara de pau também. Muita cara de pau.
O que salvou mesmo 2017 foi as gentes. As amizades. Àquelas que não acabaram por causa da falta de tolerância. Àqueles amigos que seguiram juntos apesar de tudo.
Mas não dá pra dizer que foi de todo ruim. Teve coisa boa também, mas fica para outra hora porque o recesso já começou.
O bom mesmo é que esta acabando e que 2018 vem aí. Tenho certeza que será melhor. Afinal, pior que 2017 vou te dizer né. Além disso, 2018 é número par, daí dá pra confiar.
Em ano ímpar eu não confio.